Numa acção de protesto em frente ao Ministério da Saúde, os enfermeiros representaram a sátira “Vícios privados, públicas virtudes”, onde teatralizam os vícios privados dos sucessivos governos e a forma como isso interfere com a não resolução dos seus problemas da profissão.
Enquanto 20 mil enfermeiros continuam sem progredir na carreira, vão milhares de milhões de euros para a banca; Enquanto as admissões de enfermeiros são escrutinadas ao milímetro, são milhares de milhões para as PPP; Enquanto os enfermeiros fazem milhares de horas que não são pagas, milhares de milhões voam para os paraísos fiscais.
Em causa estão as condições de trabalho dos enfermeiros, nomeadamente a falta de orientação, por parte da tutela, para as instituições no sentido de consolidarem os vínculos dos enfermeiros admitidos no âmbito da pandemia.
Ainda, as questões da não progressão na carreira e a ausência em várias instituições, nomeadamente na ARS de Lisboa e Vale do Tejo, de concluir o processo de descongelamento que já deveria ter sido concluído em 2018.