Trabalhadores da empresa Águas do Vimeiro em greve contra a prepotência, chantagem e desrespeito da nova administração.

 

Os Trabalhadores das ÁGUAS DO VIMEIRO estarão em greve no dia 24 de abril, realizando um plenário durante o período da manhã para denunciar publicamente o chorrilho de ignóbeis ataques que têm sofrido da nova administração.

Desde que tomou posse, a nova administração tem tentado impor a sua vontade, assente em enorme prepotência, que bate no muro da legalidade, merecendo oposição dos Trabalhadores.

Os Trabalhadores identificam ainda uma opção clara da administração pelo ataque acentuado aos seus representantes, Dirigentes e Delegados Sindicais, na tentativa de os amedrontar e desmobilizar a sua capacidade agregadora pelos direitos e pela legalidade.

No plenário realizado no passado dia 4 de abril, vários foram os relatos de apresentação da “porta da rua como serventia da casa”, da proibição de contacto e diálogo com os Dirigentes e Delegados Sindicais, alteração de horários em sinal de castigo e sem aviso prévio nem motivo, pressão para incumprimento deliberado das normas de segurança e saúde no trabalho.

Perante a avaria de um equipamento de transporte de garrafões de água, que pesam cerca de 8kg, têm tentado forçar os Trabalhadores a transportá-los eles mesmos, à mão, durante as 8 horas de trabalho.

Nos últimos tempos, a administração chegou até ao ridículo de tentar impor a pausa para almoço a partir das 10:00h.

Numa atitude nunca antes vista, há chefias a interrogar os Delegados e Dirigentes Sindicais, via sms ou telefone, durante as suas ausências para atividade sindical, em aberrante predisposição para o controlo da vida dos trabalhadores fora do seu horário de trabalho.

Esta situação tem gerado uma onda de solidariedade de outras estruturas sindicais da CGTP, quer nas mensagens de solidariedade que vão chegando ao SINTAB, quer pelo repúdio desta forma de trabalhar completamente bafienta, pelo que o plenário do dia da greve contará com vários representantes de outros sindicatos.

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal

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