Foi reintegrado, no passado dia 1 de Setembro, um trabalhador ilegalmente despedido pela administração da EXIDE (antiga Tudor), na Castanheira do Ribatejo.
A decisão tomada pelo Tribunal da Relação de Lisboa justifica-se pelo facto de o trabalhador ocupar um posto de trabalho permanente, desempenhar uma função absolutamente necessária ao funcionamento normal e regular da empresa e responder directamente às orientações dadas pela EXIDE há vários anos.
Para este processo revelou-se crucial a decisão, por parte do trabalhador, de enfrentar a empresa e, com o apoio do seu sindicato, o SIESI, avançar com a luta para repor a legalidade.
Esta vitória vem no seguimento de muitas outras conquistas, de que é também exemplo recente a reintegração de duas trabalhadoras ilegalmente despedidas na HANON, em Palmela.
Provas de que a precariedade não é uma inevitabilidade e que, com a luta organizada, é possível contrariar este flagelo e afirmar a validade da reivindicação de que a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo, como o SIESI e a CGTP-IN justamente reivindicam.
Fonte: SIESI