Com uma forte adesão, que provocou a paragem de grande parte da produção, os trabalhadores da Tesco, em Ribeirão (Vila Nova de Famalicão) estão hoje, dia 24 de Fevereiro de 2017, em greve, demonstrando unidade e determinação na luta por aumentos salariais e contra a precariedade de emprego, que ali tem grandes proporções.
Esta é a primeira greve para exigir resposta patronal ao caderno reivindicativo que os trabalhadores, organizados no SITE Norte, aprovaram e apresentaram à administração da fábrica da multinacional japonesa, que produz componentes para o sector automóvel. Entre outros pontos, destacam-se as exigências de aumento salarial de quatro por cento (com garantia de 40 euros, no mínimo), a passagem a efectivos dos trabalhadores com vínculos precários e a redução do horário de trabalho.
Na greve há uma grande participação de jovens com vínculos precários, que ocupam postos de trabalho permanentes e deveriam estar no quadro de efectivos.
Na Tesco, cerca de 60 por cento dos trabalhadores são contratados através de empresas de trabalho temporário.
Com o piquete de greve, ao início da manhã, esteve o coordenador da Fiequimetal, bem como outros dirigentes da federação e do SITE Norte.
FONTE: FIEQUIMETAL