O sindicato tem vindo a desenvolver ações junto dos estabelecimentos da marca McDonald’s para exigir das empresas melhores salários e melhores condições de trabalho. Quando as empresas recusam o diálogo e a negociação, o sindicato requer reuniões no Ministério do Trabalho com as empresas, já tendo sido realizadas algumas.
MELHORES SALÁRIOS
A McDonald’s e as empresas que exploram a marca no sistema de franquiados pagam salários muito baixos. Já pagaram melhor. Muitos trabalhadores recebem praticamente o Salário Mínimo Nacional e têm horários horríveis, por turnos, de noite e de dia, trabalham aos sábados, domingos e feriados, O sindicato está a reclamar 150 euros de aumento para cada trabalhador.
Há empresas que discriminam os trabalhadores na atribuição do subsídio de alimentação, aos chefes pagam o subsídio e alimentação em numerários e dão a alimentação em espécie e aos restantes trabalhadores não pagam em numerário, só dão em espécie. O sindicato está a reclamar o pagamento do subsídio de alimentação em numerário para todos, sem prejuízo do direito à alimentação em espécie.
HORÁRIO ESTÁVEIS
Em muitos estabelecimentos, as escalas dos horários de trabalho são feitas ilegalmente todas as semanas, os trabalhadores são impedidos de conciliar a atividade profissional com a vida pessoal e familiar. Os trabalhadores quando precisam de um dia para assuntos da sua vida pessoal e familiar têm de pedir ao gerente para lhes dar a folga nesse dia e muitas vezes esses pedidos não são atendidos, os gerentes dizem que os trabalhadores não colaboram com a empresa e recusam por retaliação dos trabalhadores exigirem os seus direitos. O sindicato está a reclamar horários definitivos como a Lei obriga para os trabalhadores da McDonald’s terem vida pessoal e familiar.
MELHOR AMBIENTE DE TRABALHO
Há climas de pressão e assédio laboral em muitas unidades da McDonald’s. Inclusive, há situação de assédio sexual. Os trabalhadores são muito pressionados pelos gerentes que os obrigam a andarem mais rápido, sofrem retaliações nos horários e nos direitos, dificultam a marcação das férias, cortam nas cargas horários, baixam as avaliações de desempenho, dificultam a frequência de aulas escolares, não dão o descanso mínimo de 10 horas e um dia para o outro, etc., sendo que os gerentes procedem assim por ordem e conhecimento das empresas.
Fonte: CESP