É exigido que se volte com a devida celeridade à mesa negocial, para discutir e resolver a matéria negocial em curso, nomeadamente as carreiras — afirma a Fiequimetal, num comunicado emitido ontem, após a administração da EDP ter adiado mais de um mês a reunião plenária que estava marcada para dia 10.
A reunião fora marcada ainda antes do período de férias, como a federação informou, a 3 de Julho. Na terça-feira, dia 2, as Relações Laborais comunicaram a desmarcação da reunião plenária, reagendada para 15 de Outubro, por impedimentos de outras estruturas. Manteve-se apenas a reunião bilateral.
O tempo dirá qual a verdadeira motivação deste adiamento. Mas, desde já, não se pode deixar de responsabilizar a administração por estar a empurrar com a barriga, atitude que a Fiequimetal e os sindicatos SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte consideram inaceitável, ao fim de vários meses de paragem.
Exigindo o regresso, com celeridade, à mesa negocial, defende-se que seja dada prioridade à matéria negocial em curso, nomeadamente as carreiras.
Federação e sindicatos reafirmam total empenhamento em alcançar um entendimento que responda às justas reivindicações dos trabalhadores - e recordam que a proposta sindical está na posse da administração.
Unidade na acção
No passado mês de Julho, a Comissão Intersindical fez o desafio, ao conjunto das estruturas representativas de trabalhadores do Grupo EDP, para abrir em conjunto uma frente, assente na unidade na acção, para fazer pressão e forçar a administração a olhar para os trabalhadores com o respeito que merecem, assegurando melhorias nas suas carreiras profissionais.
Como sempre e como o passado recente demonstrou, a Fiequimetal e os sindicatos estão disponíveis para construir essa unidade, que consideram determinante para que a luta dos trabalhadores saia vencedora e, para isso, todos os trabalhadores contam, independentemente da sua filiação sindical.
Só a força dos trabalhadores é garantia da melhoria dos direitos.