xenofPerante o out-door do PNR exposto no Marquês de Pombal, a CGTP-IN condena firmemente esta propaganda xenófoba e reclama das autoridades uma acção exemplar contra esta actividade de índole fascista.

A CGTP-IN condena a propaganda xenófoba do PNR e afirma que é necessário defender a democracia e combater as carências sociais que alimentam este tipo de mensagens

 

  1. Perante o out-door do PNR exposto no Marquês de Pombal, a CGTP-IN condena firmemente esta propaganda xenófoba e reclama das autoridades uma acção exemplar contra esta actividade de índole fascista de forma a salvaguardar a democracia e a fazer cumprir os preceitos constitucionais.
  2. Existem alguns indícios sérios que demonstram a existência de uma campanha de extrema-direita em desenvolvimento no nosso país. O que se passou no último domingo na RTP1, em que uma mistificação da democracia branqueou o regime fascista português de Oliveira Salazar e a colocação, 72 horas depois, deste out-door, devem ser correlacionados já que são elementos muito claros duma campanha.
  3. A CGTP-IN afirma que os imigrantes, na generalidade, são pessoas trabalhadoras e cumpridoras das normas do Estado de Direito Democrático e são bem vindos no nosso país, pelo contributo que dão do desenvolvimento económico e social. Aliás, os muitos portugueses que continuam a emigrar são, também na generalidade, bem acolhidos nos países de destino.  Por isto, a CGTP-IN é solidária com todos os imigrantes e, muito em especial, com os que são vítimas deste tipo de campanhas.
  4. É neste quadro que a CGTP-IN afirma que é necessário combater as graves carências sociais existentes em Portugal (desemprego, saúde, educação, segurança social, entre outras), porque é da sua existência que se alimentam as mensagens fascistóides como as referidas.
  5. Defender a democracia e o Estado de Direito exige medidas imediatas contra estas actividades, mas também políticas que potenciem a coesão económica e social, factor indispensável para que mensagens xenófobas e racistas de que se alimentam as organizações deste tipo sejam incondicionalmente rejeitadas.

 

Lisboa, 29 de Março de 2007

 

 

O Departamento de Migrações da CGTP-IN