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Sob o lema “Sem Contrato não há paz social”, muitos milhares de trabalhadores desfilaram de forma combativa e determinante pelas ruas de Zurique. Num sector que regista 25% de trabalhadores portugueses (sem contar com os temporários), a língua de Camões foi muito falada neste encontro do passado sábado e que promete, muito provavelmente, não ficar por aqui, prevendo-se uma greve geral do sector se o patronato persistir na caducidade do contrato que vigora há mais de 60 anos. Lá como cá, o patronato e a sua postura neo-liberal determinam uma luta hoje transnacional e global.
Carlos Trindade, membro da Comissão Executiva da CGTP-IN participou e interveio na manifestação, em gesto de solidariedade internacional e no quadro das relações com a Central Sindical Suiça e com a UNIA, estrutura sindical que representa os
trabalhadores da construção civil.