A CGTP-IN condena fortemente o anúncio por parte da administração dos EUA da mudança da sua embaixada para a cidade de Jerusalém e o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel.
Esta decisão unilateral por parte do governo Norte-Americano constituí um perigoso acto que significa uma escalada na tensão com consequências para a estabilidade, a paz e a segurança daquela região.
Esta decisão representa ainda uma grave violação do direito internacional e de várias resoluções da ONU, nomeadamente a de Dezembro de 2016, que reconhece Jerusalém como “território Palestino ocupado”.
Desta forma os Estados Unidos assume e aceita a ilegal ocupação de Jerusalém e promove a deterioração da situação no Médio Oriente, com um crescendo de ameaças e conflitos. Os EUA e dos seus aliados mantêm uma linha de novas agressões a países da região, dando continuidade à política assumida anteriormente de ingerência e desestabilização do Médio-Oriente.
A CGTP-IN expressa toda a solidariedade aos trabalhadores e ao povo Palestino, reiterando a exigência de uma solução que reconheça ao povo Palestino o seu direito à auto-determinação e ter um estado independente e soberano com as fronteiras anteriores a Junho de 1967 e a capital em Jerusalém Oriental, assim como o respeito pelas convenções da ONU.
Ao Estado Português a CGTP-IN exige o respeito pela constituição da República Portuguesa e dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional e a condenação por parte do governo desta inaceitável decisão da Administração dos EUA.
Por parte da CGTP-IN e dos trabalhadores Portugueses é tempo de afirmar e aprofundar a solidariedade activa com os trabalhadores e o povo Palestino e a sua luta.
7 de Dezembro de 2017
Departamento Internacional da CGTP-IN