Solidariedade e Paz
Contra Assassinatos e Repressão Anti-sindical na Colombia
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A CGTP-IN junta a sua voz à de centenas de organizações sindicais que, na Europa e em todo o mundo, denunciam a brutal vaga de repressão anti-sindical neste país latino-americano. Neste sentido, a CGTP-IN enviou ontem, dia 13 de Julho de 2009, uma carta a Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. CGTP-IN E SINDICALISTAS DE TODO O MUNDO PROTESTAM CONTRA ASSASSINATOS E REPRESSÃO ANTI-SINDICAL NA COLÔMBIA A CGTP-IN junta a sua voz à de centenas de organizações sindicais que, na Europa e em todo o mundo, denunciam a brutal vaga de repressão anti-sindical neste país latino-americano. Neste sentido, a CGTP-IN enviou ontem, dia 13 de Julho de 2009, uma carta a Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. A CGTP-IN transmitiu ao Ministro a sua profunda preocupação e repúdio pelo continuado assassinato de sindicalistas na Colômbia, a um ritmo sem precedentes em qualquer outro país. Segundo relatórios das centrais sindicais internacionais, em 2008 foram assassinados 49 sindicalistas colombianos. E em 2009 esse número ascende já a 29. Estes assassinatos são obra de grupos paramilitares que o governo de Uribe permite que actuem impunemente. A actividade do movimento sindical colombiano tornou-se, nesse clima, praticamente impossível. Para além da violência sofrida pelos sindicalistas, a negociação colectiva foi drasticamente reduzida e os números do desemprego crescem de forma alarmante. Neste quadro, a CGTP-IN considera que seria um enorme erro por parte da União Europeia prosseguir as suas negociações bilaterais com o Governo da Colômbia, com vista à assinatura de um acordo de livre comércio com esse país, cujo governo as está a utilizar para procurar credibilizar-se no plano internacional e atestar da “normalidade” da situação. A CGTP-IN apela ainda, na carta enviada ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, para que o governo português e a UE não viabilizem o prosseguimento destas negociações. A CGTP-IN exige o fim imediato da repressão anti-sindical em curso na Colômbia e a normalização democrática nesse país, como condição para que se retomem relações bilaterais com a UE. A CGTP-IN expressa aos trabalhadores e ao movimento sindical da Colômbia total solidariedade à sua luta pelas liberdades sindicais e cívicas.