Muitas dezenas de milhar de trabalhadores marcharam hoje, dia 19 de Outubro de 2013, nas duas principais cidades do nosso país e nas ilhas da Madeira e dos Açores, por Abril, contra a exploração e o empobrecimento e exigindo a demissão do governo. Um governo que aplica uma política de violenta austeridade com brutais e acelerados cortes de salários e pensões, enquanto beneficia desavergonhadamente os grandes grupos económicos e financeiros e obedece de forma submissa à “troika” internacional, que impõe um doloroso garrote ao nosso povo e ao nosso país.
Grandes Marchas da CGTP-IN em Lisboa, Porto e Regiões Autónomas Muitas dezenas de milhar de trabalhadores marcharam hoje, dia 19 de Outubro de 2013, nas duas principais cidades do nosso país e nas ilhas da Madeira e dos Açores, por Abril, contra a exploração e o empobrecimento e exigindo a demissão do governo. Um governo que aplica uma política de violenta austeridade com brutais e acelerados cortes de salários e pensões, enquanto beneficia desavergonhadamente os grandes grupos económicos e financeiros e obedece de forma submissa à “troika” internacional, que impõe um doloroso garrote ao nosso povo e ao nosso país. Esta política recessiva, anti-laboral e anti-social está bem patente na proposta de Orçamento do Estado para 2014. A ser aprovada, agravará ainda mais os sacrifícios dos trabalhadores e do povo. A CGTP-IN tinha planeado a acção de Lisboa com os trabalhadores e a população a atravessarem a pé a Ponte 25 de Abril (a principal ponte de Lisboa). Evidenciando toda a sua face anti-democrática e o seu medo dos trabalhadores, o governo de direita impediu a travessia a pé. Não se deixando intimidar, os trabalhadores e a CGTP-IN acabaram por atravessar a Ponte, em cerca de 400 autocarros, para além de veículos privados e motociclos, culminando numa poderosa concentração de resistência e luta. No Porto, a travessia a pé da Ponte do Infante não foi impedida e, no final da Marcha, os trabalhadores realizaram uma das maiores manifestações de sempre na capital do Norte. Na sequência do grande êxito destas enormes marchas, a luta não termina aqui, pelo fim desta política de desastre nacional e pela demissão do governo. Hoje mesmo, a CGTP-IN anunciou já uma nova concentração em frente à Assembleia da República, no dia 1 de Novembro, possível data da votação do Orçamento do Estado para 2014. |
19 OCTOBER 2013 Powerful CGTP-IN Marches in Lisbon, Oporto and Atlantic Islands Many large thousands of workers marched today, 19 October 2013, in our country’s two main cities and in the islands of Madeira and Azores, for April, against exploitation and impoverishment and demanding the government’s resignation. A government which is implementing a policy of violent austerity, by cutting wages and pensions in a brutal and accelerated manner while shamelessly benefiting big economic and financial groups and obeying and submitting to the international “troika”, which is applying a painful garrotte on our people and on our country. Their recessive, anti-labour and anti-social policy is crystal clear in the Draft 2014 State Budget. If it is adopted, it will increase even further the workers and people’s sacrifices. The CGTP-IN planned the Lisbon action with the workers and people crossing the 25 April Bridge on foot (Lisbon’s main bridge). Showing all its anti-democratic face and fear of the workers, the right wing government did not allow the foot crossing. Refusing to be intimidated, the workers and the CGTP-IN actually crossed the bridge, in around 400 buses, besides private cars and motorcycles, ending in a powerful rally of resistance and struggle. In Oporto, the foot crossing of the Infante Bridge was not forbidden and the workers held, at the end of the March, one of the largest demonstrations ever in the Northern capital. Following the great success of these huge marches, the struggle will not end here, for the end of this policy of national disaster and for the government to resign. Today, the CGTP-IN has already announced a new rally in front of Parliament, on 1 November, the date of the possible vote of the 2014 State Budget. |