O Secretário-geral esteve nas Jornadas Sindicais do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) (03.10.2014), filiado na Fenprof, em Montemor-o-Velho, em que participam 130 dirigentes sindicais dos seis distritos da região: Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
No encontro, Arménio Carlos acusou o Governo de promover "uma ofensiva sem precedentes" contra os professores e a qualidade do ensino, com políticas que "põem em causa o futuro" do país. Responsabilizando Pedro Passos Coelho e Paulo Portas por "uma política que visa a descredibilização do ensino público e virar a opinião pública contra os seus profissionais".
Na sua intervenção acrescentou ainda que "os próximos tempos são de desafio e de protesto, mas também são de proposta", disse, advertindo que a confederação e os seus sindicatos "estão sintonizados com a opção" da Constituição da República "em relação às funções sociais do Estado" e mobilizam-se em defesa da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e de "uma Segurança Social universal e solidária". Lembrou também que "a nossa luta obstaculizou muitos dos objectivos do Governo" e lamentou que "não há diálogo social, nem negociação séria" do actual executivo com os sindicatos.