Posição Pública
QUEM QUER TRAMAR (ainda mais)
AS MULHERES TRABALHADORAS?
Em Portugal, as mulheres são as mais afectadas por:
- Precariedade laboral
- Salários mais baixos que conduzem a menores pensões de reforma
- Horários de trabalho desregulados
- Discriminações profissionais derivadas da maternidade e da assistência à família
- Violência e assédio no trabalho
- Doenças profissionais
- Desigual partilha de responsabilidades familiares
- Violência doméstica
- Encerramentos de maternidades e urgências obstétricas
- Discriminações múltiplas, em função da deficiência, da nacionalidade, da religião,
da orientação sexual, da identidade de género, etc.
Mas o governo da AD e os patrões querem mais:
• Tornar lícito o despedimento ilícito (sem justa causa)
• Promover despedimentos de trabalhadoras/es efectivas/os para as/os substituir por trabalhadoras/es em outsourcing, com salários mais baixos e menos direitos
• Introduzir o banco de horas individual para explorar mais e pagar menos
• Pôr em causa o direito à greve e a liberdade sindical
• Aprofundar a norma da caducidade para chantagear a negociação e o aumento anual dos
salários
• Alargar e eternizar a precariedade laboral
• Limitar a dispensa de amamentação
• Restringir os horários flexíveis.
O país não se desenvolve económica e socialmente com políticas que promovem o retrocesso, as injustiças e as desigualdades sociais!
É hora de lutar contra todas as formas de violência no trabalho e na vida!
É tempo de respeitar e valorizar as mulheres trabalhadoras!
Todas na Greve Geral e na rua no dia 11 de Dezembro!
A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens - CIMH/CGTP-IN
24/11/2025