As comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, realizaram-se hoje, através das suas estruturas regionais, assinalando o 137º aniversário dos acontecimentos de Chicago, que estiveram na origem do 1º de Maio, com manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas em várias localidades do continente e das regiões autónomas e sob o lema “Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida - Combater a exploração”.

Em Lisboa, milhares de pessoas percorreram esta tarde a Avenida Almirante Reis envergando cartazes e adereços críticos da política do Governo e a favor de melhores condições para os trabalhadores. Na Alameda, o discurso da Secretária-geral, Isabel Camarinha, constou o facto do Salário Mínimo Nacional afastar-se cada vez mais da média salarial da União Europeia e apelou para que os trabalhadores fossem à luta pelo aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos 10% com o mínimo de 100 euros, a valorização das carreiras e profissões e o aumento do Salário Mínimo para 850 euros.

Para a CGTP-IN os trabalhadores, reformados e pensionistas e as populações em geral, estão confrontados com o aumento do custo de vida e a contínua escalada dos preços dos bens e serviços essenciais. Que, para muitas famílias, a escolha entre pagar as contas, a renda/empréstimo da casa ou pôr comida na mesa é uma realidade cada vez mais presente, pois os baixos salários e pensões acabam muito antes de se chegar ao fim do mês.

Na resolução aprovada pelo trabalhadores, defendeu-se  que "o aumento dos salários é determinante para uma estratégia de desenvolvimento, a melhoria das condições de vida, o combate à pobreza, o aumento futuro das pensões de reforma, o estímulo à atividade económica e à produção nacional, o reforço da segurança social e do investimento nos serviços públicos".

 

DIF/CGTP-IN
01.05.2023