Os trabalhadores do Pingo Doce estiveram hoje à porta da loja na rua 1º de Dezembro, em Lisboa, a denunciar as más condições de trabalho e a falta de resposta da empresa às suas reivindicações. O Pingo Doce, que apresentou 33 milhões de Euros de lucros em 2015, recusa-se a negociar o Caderno Reivindicativo apresentado à empresa pelo CESP - Sindicato do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal.
Os trabalhadores reivindicam:
· Aumentos salariais para todos os trabalhadores;
· O fim do "banco de horas";
· O respeito pelos horários de trabalho e dias de descanso semanais (dois dias e consecutivos), com afixação nos prazos legais e acabar com as constantes alterações que põem em causa a vida pessoal e familiar dos trabalhadores;
· Respeito pelas pausas possibilitando a recuperação física e mental dos trabalhadores;
· A reposição da majoração das férias com 22 dias + 3 dias;
· Respeito pelos direitos de Parentalidade - horários flexíveis para trabalhadores com responsabilidades familiares;
· O fim das transferências abusivas de local de trabalho para lojas longe da residência de trabalhadores com filhos menores;
· O fim da imposição de elevados ritmos de trabalho, desumanos e que prejudicam gravemente a saúde dos trabalhadores;
· Passagem a efectivos dos trabalhadores com vínculos precários;
· Exigimos condições de saúde, higiene e segurança nos locais de trabalho, fardamento em condições e cadeiras apropriadas para as operadoras de caixa;
· Fim da repressão e intimidação exercida sobre os trabalhadores, acabando com as ameaças quando, por razões legais, os mesmos não aceitam as alterações que pretendem impor.
· Correcção das carreiras profissionais, nomeadamente dos trabalhadores de armazém
FONTE: CESP