O SinTAF – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira reiterou junto da administração do Novo Banco a sua preocupação com negociações entre o Banco de Portugal e o fundo de investimento Lone Star, cuja actuação o sindicato considera que “demonstra claramente a sua génese predadora, necrófaga e especulativa e não augura nada de bom para os trabalhadores”.
Na reunião do SinTAF com a administração do Novo Banco, o sindicato tomou conhecimento da segunda fase do plano de reestruturação do banco, com um novo programa de alienação de empresas do grupo, rescisões e reformas antecipadas, num total de 1500 trabalhadores, a ser concretizado até 30 de Junho deste ano.
Até Janeiro já saíram 1142 trabalhadores no quadro do plano de reestruturação iniciado em 2016. O objectivo será de saída de mais 358 trabalhadores, prevendo-se que 150 a 200 sejam por reformas antecipadas.
O Novo Banco já reduziu a sua rede comercial de 550 Balcões para 537 balcões e deverá encerrar mais 62, ficando a rede comercial com 475 agências.
O SinTAF considera que só com a nacionalização do Novo Banco se pode garantir a continuidade dos postos de trabalho, bem como a estabilidade da economia portuguesa, colocando na esfera pública o terceiro maior banco do país.
FONTE: SinTAF – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira