Na loja Continente Bom Dia da Prelada (Porto) uma trabalhadora, mãe de duas crianças menores, pediu horário flexível ao abrigo da lei da parentalidade. A resposta que obteve foi que a empresa levaria o caso a tribunal, apesar do parecer favorável à trabalhadora emitido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego (CITE). Este foi um dos casos denunciados num comunicado aos clientes e trabalhadores do Continente Bom Dia que foi distribuído ontem à porta da loja da Prelada pelo CESP - Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios, Comércio e Serviços.
No documento o sindicato acusa a empresa de assédio moral e denuncia que "tem vindo consecutivamente a perseguir os trabalhadores que requerem horário flexível ao abrigo da leia da parentalidade para dar acompanhamento aos seus filhos".
"A empresa, mesmo depois da Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego dar parecer favorável às trabalhadoras, não cumpre e remete para tribunal a fim de ganhar tempo e criar graves problemas aos trabalhadores", explica o sindicato.
FONTE: CESP
Acção e Luta
Sindicato denuncia assédio moral no Continente Bom Dia
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