No plenário realizado hoje discutiram-se as inaceitáveis práticas deste Executivo (PS/PSD):
1. Como é que é possível solicitar serviços mínimos para interferir com efeitos de uma greve em vez de enveredar por dialogar fazendo eco das reivindicações dos trabalhadores?
2. Como é possível que o Executivo mande as Chefias questionarem directamente os trabalhadores sobre
aderirem ou não à Greve no dia 13 e 14 de Junho usando mecanismos ilegais e até fascizantes para definir
estratégia para minorar o seu impacto?
3. Como é possível o Executivo ter colocado nos locais de trabalho um horário imposto sem qualquer acordo dos
trabalhadores, sem aprovação formal dos Recursos Humanos, assinados apenas pelo Director de Departamento
para aplicação a partir de hoje 11 de Junho de 2019?
CHEGA!
O STAL não designará os trabalhadores afectos aos serviços mínimos decretados mas exigirá nominalmente os definidos pelo Executivo, reiterando que nenhum trabalhador aceitará os serviços mínimos sem que estes estejam formal e nominalmente definidos, o que não está feito até ao momento;
O STAL interferirá em qualquer tentativa deste Executivo em reprimir o exercício de direitos, antes, durante e depois desta greve – a história deste é curta, mas o role repressor é extenso.
Os trabalhadores da Limpeza da Câmara Municipal de Almada voltaram a afirmar a Greve para o dia 13 e 14 de Junho continuando a exigir deste Executivo a retirada dos horários impostos, o reforço de meios humanos e
técnicos para que o serviço prestado, o seja, não através do prejuízo da vida dos trabalhadores mas sim através do
investimento público desta autarquia.
“Em defesa do serviço público, por horários dignos, não aceitamos voltar para trás”
A Comissão Sindical do STAL da Câmara Municipal de Almada
Almada, 11 de Junho de 2019