AtlanticoLine2Os trabalhadores da Atlânticoline, empresa que faz a ligação marítima entre as ilhas do Açores, devem reocupar os seus postos de trabalho com a actividade normal, defende a FECTRANS. Numa empresa essencial na mobilidade da região e num quadro de retoma de actividade, não faz sentido colocar nos trabalhadores os custos das decisões políticas do governo regional, considera o Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP).

Informação da FECTRANS:

“Layoff” na Atlânticoline

A administração da Atlânticoline, empresa que faz a ligação marítima entre as ilhas do Açores, acionou o processo de “layoff” para 1/3 dos trabalhadores com suspensão do contracto, outro 1/3 com redução de horário, mas em teletrabalho e o outro 1/3 com redução do horário, mas com trabalho na empresa.

Numa empresa essencial na mobilidade da região, tal como o SIMAMEVIP/FECTRANS se pronunciou, não faz sentido esta situação de colocar nos trabalhadores os custos das decisões políticas do governo regional, pelo que entendemos que neste quadro de retoma de actividade, os trabalhadores devem reocupar os seus postos de trabalho com a actividade normal.

Acresce ainda que a decisão da administração não foi antecedida de uma consulta com os representantes dos trabalhadores, porque se limitaram a dar conhecimento, sem dar qualquer possibilidade de se emitir a opinião nos termos da lei. Apesar de ser tão simplificado este regime de “layoff”, ele tem regras que é preciso cumprir, mas a vontade de não cumprir é tanta, que nem se dignaram a responder ao email do sindicato

FONTE: FECTRANS