greve DS SmithCom a fábrica parada e os trabalhadores da DS Smith (antiga Europac) em greve desde as 06:00 horas de hoje, a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, esteve durante a manhã com o piquete de greve, em frente às instalações de Albarraque, Sintra, para levar a solidariedade da central sindical para com esta luta contra a intransigência patronal na negociação da revisão do Acordo de Empresa.

Depois desta paralisação de 24 horas, os trabalhadores manterão uma greve a todo o trabalho extraordinário até final do mês de Agosto.

A luta foi decidida em plenários de trabalhadores realizados nas fábricas DS Smith em Guilhabreu, Leiria e Albarraque, para manifestar o seu desagrado pela forma como a empresa tem conduzido as negociações do Acordo de Empresa no plano económico, social e geracional, mas também no plano da organização e do cumprimento do AE no seu todo.

Informação da FIEQUIMETAL:

Greve dia 24 na DS Smith para valorizar o trabalho

Sexta-feira, 24 de Julho, é dia de luta na DS Smith (antiga Europac), pela valorização do trabalho e dos trabalhadores e por condições idênticas do custo do trabalho. Realiza-se uma greve de 24 horas e começa greve ao trabalho extra.

A luta foi convocada de acordo com as decisões dos plenários realizados nas fábricas em Guilhabreu, Leiria e Albarraque. Como se refere num comunicado aos trabalhadores, a paralisação de 24 horas começa às 6 horas do dia 24 e a greve a todo o trabalho extraordinário prolonga-se até final do mês de Agosto.

Os trabalhadores - afirmam as direcções da Fiequimetal, do SITE CSRA e do SITE Norte - vão assim manifestar o seu desagrado pela forma como a empresa tem conduzido as negociações do Acordo de Empresa no plano económico, social e geracional, mas também no plano da organização e do cumprimento do AE no seu todo.

Foram muitos os sinais dados pelos trabalhadores à empresa da necessidade de se obter respostas a estas matérias, na mesa negocial, através da estrutura sindical, nos plenários, pela posição abertamente assumida, tanto a nível individual como colectivo, pelos trabalhadores na discussão que fizeram sobre toda esta matéria.

Está mais que demonstrado que os trabalhadores, apesar de todas as dificuldades recentes, estiveram e estão disponíveis para continuarem a dar as respostas de que a empresa necessita, mas querem também que se respeite os seus direitos, que se respeite o AE, que se elimine as diferenças do custo do trabalho, que se promova o diálogo social.

Apesar dos contactos com a empresa nestes últimos dias, não foi possível avançar no sentido de evitar a marcação da greve.

Mas a federação e os sindicatos, tal como os trabalhadores, mantêm até ao último minuto a disponibilidade para falar e encontrar uma proposta de acordo que vise atender às suas preocupações e perspectivas imediatas, bem como a criar entendimentos para o futuro.

FONTE: FIEQUIMETAL