Os trabalhadores que prestam actividade no sector dos TVDE (Uber), verificaram que, decorridos poucos anos, o paraíso prometido pelas plataformas digitais, rapidamente se transformou num inferno, o que só se altera com a sua organização e mobilização.O STRUP/FECTRANS no seguimento de contactos com trabalhadores do sector, planificou uma série de acções, entre as quais um pedido de reunião com a DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, que se efectuou no passado dia 1.
Foi apresentado um conjunto de situações que caracterizam o mau funcionamento desta área de actividade, mas em particular e como objecto principal da reunião, a necessidade de estender a convenção colectiva de trabalho existente, a todos os trabalhadores motoristas que laboram no transporte ligeiro de passageiros, nas suas diferentes características, (sector táxi clássico, uber, tuc-tuc, etc.), que hoje enfrentam um conjunto de problemas
A actividade do transporte ligeiro de passageiros deixava antever um colapso que a pandemia apenas acelerou, fazendo realçar muitos problemas que se encontravam encobertos, nomeadamente e particularmente, no transporte ligeiro de passageiros, em particular
A falta de fiscalização da actividade
A oferta inflacionada relativamente à procura
A ausência de regulação ao nível dos valores praticados
A desprotecção geral a que os trabalhadores estão sujeitos
A ausência de interlocutores para solucionar os problemas que, entretanto, surgiram.
Mas a solução destes problemas não cairá do céu, serão os trabalhadores organizados nos sindicatos da FECTRANS/CGTP-IN no continente e regiões autónomas, que com a sua mobilização as conseguirão impor e, com a sua luta, defenderão os seus interesses de classe.
Fonte: FECTRANS