O Metropolitano de Lisboa justifica-se com o aumento de custos dos EPI´s (Equipamento de Protecção Individual), dos materiais de desinfecção, bem como o apoio dado pela medicina do trabalho, para não corresponder aos aumentos dos salários reivindicado pelos trabalhadores. A Fectrans afirma que o enquadramento feito pela empresa demonstra a sua subserviência às tutelas, de forma particular à financeira, por não assumir perante o Governo a importância do Metro para a recuperação da economia na cidade e na sua área metropolitana, exigindo o reconhecimento dos seus trabalhadores.
Informação da Fectrans:
Trabalhadores do ML apresentam propostas
O plenário de trabalhadores do ML – Metropolitano de Lisboa, hoje realizado, analisou a resposta da administração ao conjunto de questões apresentadas na resolução do passado dia 9 de Outubro e aprovou o seguinte:
Lamentavelmente o enquadramento feito pela empresa demonstra a sua subserviência às Tutelas de forma particular à financeira, pois não conseguem assumir perante o Governo, a importância do Metro para a recuperação da economia na cidade e na sua área metropolitana, exigindo o reconhecimento dos seus trabalhadores.
Refugia-se no enquadramento pandémico, realçando o que na prática é uma obrigação da Empresa, nomeadamente o aumento de custos nas EPI´s e nos materiais de desinfecção, bem como o apoio concretizado pela medicina do trabalho, através dos trabalhadores desta área, independentemente da sua categoria profissional, ou competência técnica.
Assim no concreto apresentam a seguinte proposta final:
- Prolongar em um ano o prazo de vigência do AE I e AE II
- Proceder a um aumento salarial de 0,3 %, reportado a Janeiro 2020
- Concretização das reclassificações constantes do PAO/2020 já aprovado
- Concretização das admissões referentes ainda ao PAO de 2019
- 8 admissões para a área da manutenção referidas no PAO
- Rejeita qualquer atribuição extra de pontos, escudando-se no impacto significativo dos custos com pessoal
- Não se compromete com as negociações para 2021, no que respeita ao AE ou regulamento de
Para análise da actual situação laboral, reuniram hoje as ORT´s e decidiram trazer ao plenário a seguinte proposta:
- Entendemos manifestamente insuficiente o aumento salarial proposto pela empresa independentemente de o considerarmos aplicável a todas as matérias de expressão pecuniária, repudiando a inviabilização de qualquer tipo de negociação.
- Reconhecemos o aumento de mais um ano de vigência, a admissão de novos trabalhadores para a manutenção (PAO 2020) e para a exploração (PAO 2019), bem como as reclassificações de alguns
Assim, nos prazos estabelecidos no AE, iremos reformular a nossa proposta negocial, incluindo já os valores e propostas para 2021, sem que isso inviabilize qualquer acto de gestão por parte da administração do ML de aplicar aquilo que tem em cima da mesa, já que apesar de insuficiente, esse é dinheiro que é devido aos trabalhadores desde Janeiro, bem como a formalização da prorrogação da vigência.