Passado o tempo dos holofotes, o prometido não é devido; o Governo - Ministra do Trabalho - e o Provedor da SCML deixaram os trabalhadores do Lar da Mansão de Marvila no desemprego e abandonados à sua sorte.
Nota à Comunicação Social do CESP:
Ministra do Trabalho e Provedor da SCML abandonam os trabalhadores do Lar da Mansão de Marvila
Os trabalhadores do Lar da Mansão de Marvila, alvo de um processo de despedimento colectivo, por culpa deste Governo, foi-lhes garantido, em reuniões com o Sindicato e também em declarações prestadas aos órgãos da comunicação social, a sua colocação na Santa Casa de Misericórdia de Lisboa com vinculo efectivo.
Passado o tempo dos holofotes, o prometido não é devido e o Governo, através da Sr.ª Ministra e o Provedor da SCML, deixaram os trabalhadores no desemprego e abandonados à sua sorte.
São estes trabalhadores que os nossos governantes dizem ser essenciais, de estarem na linha da frente, que o país aplaude e lhes presta todas as homenagens pela sua coragem e determinação nos cuidados que prestam todos os dias aos utentes.
O CESP não desiste dos trabalhadores e determinado na procura do cumprimento das promessas realizadas, tentouchegar à fala com a Sr.ª Ministra e com o Sr. Provedor da SCML, mas sem sucesso.
Com efeito, a última vez que se conseguiu falar com o Sr. Provedor, este deu garantia de que "até ao final do mês de Outubro seriam colocados todos os interessados", na verdade faltou mais uma vez à verdade, uma vez que até ao dia de hoje tudo continua na mesma.
Alguns trabalhadores continuam a ser chamados para entrevistas em estabelecimentos da SCML, apenas para “tapar buracos”, ou seja, contratos precários de substituição por termo incerto.
As condições apresentadas em muitos destes casos são ilegais, entre outros exemplos, a troca de turno sem dia de descanso, a alteração do horário de trabalho sem aviso prévio, a não realização das pausas legalmente previstas para descanso entre turnos, a maioria dos trabalhadores apenas tem um dia de descanso semanal. Tudo isto põe em risco as práticas prestadas aos utentes.
O CESP reuniu com os trabalhadores, onde mostraram o seu total desagrado e revolta para com esta situação, onde foram proferidas afirmações como "Fomos enganados pelo Dr. Edmundo", Provedor da SCML.
Os Trabalhadores estão indignados mas não desistem e mostram-se dispostos a lutar por um posto de trabalho efectivo.
Respeito, Compromisso e Palavra é o que se exige do Governo e da SCML.