Os 160 trabalhadores de uma unidade fabril do Grupo Monte D’Alva votaram contra a implantação do banco e horas. Caso o regime fosse aprovado o trabalhador podia ser obrigado a realizar mais duas horas de trabalho por dia, num total de 10 horas por semana, até 150 horas por ano.
Informação do STIAC - Sindicato dos Trabalhadores da Industria Alimentar do Centro, Sul e Ilhas:
Realizou se no passado dia 6 de novembro numa das instalações do Grupo Monte D’Alva um referendo para a implementação do banco de horas.
Cerca de 160 trabalhadores votaram não à implantação do banco e horas.
Com o acompanhamento do STIAC, os 160 trabalhadores de uma unidade fabril do grupo monte D’Alva disseram não ao novo regime de banco de horas.
Caso o regime fosse aprovado o trabalhador era obrigado a realizar mais 2 horas por dia num total de 10 horas por semana num limite de 150 horas por ano.
O trabalhador era obrigado pois só podia recusar mediante justificação de acordo com a lei.
Em caso contrário e para gozo do crédito de horas o trabalhador só o poderia fazer de acordo com as necessidades e disponibilidade da empresa.
Também em caso de o trabalhador ter crédito de horas a empresa podia dispensar o trabalhador da prestação de trabalho quando bem entendesse, reduzindo o período normal de trabalho em horas ou em dias completos.
Mais horas de trabalho pelo mesmo salário? não obrigado!!!
O sindicato esclarece que o banco de horas é uma forma de a empresa dispor do teu tempo e da tua vida pessoal e familiar conforme lhe interessa sem que tenhas direito de gerir o teu tempo, a programar e a organizar a tua vida. aceitar o banco de horas é aceitar que o patrão tenha o poder de decidir ainda mais sobre quando podes ou não ir buscar os teus filhos à escola, quando podes jantar em família e quando podes ou não descansar.
O banco de horas não paga as contas ao fim do mês!
O banco de horas não paga a tua prestação da casa!
O banco de horas não paga a comida!
Trabalhar de borla não!