A LIDL, mesmo em contexto de pandemia, teve crescimento de lucros. Crescimento garantido à custa dos trabalhadores, que mesmo sobre enorme pressão, contribuíram para o sucesso da empresa.
“EM 2020 LIDL INVESTE 180 MILHÕES DE EUROS DE NORTE A SUL DO PAÍS”
Lidl – 26/02/2021
“Lidl investiu 180 milhões em Portugal e abriu 261ª loja no ano passado”
Jornal Económico – 02/03/2021
“...as vendas do Lidl cresceram 9,5%, para os 89 mil milhões de euros...”
Grande Consumo - 12/08/2020
Além de apresentar lucros e investimentos milionários, a empresa continua sem responder à proposta de aumentos salariais dos trabalhadores.
Não se compreende por que razão a administração ainda não deu resposta à proposta de aumento dos salários de todos os trabalhadores em 3€/dia (90€/mês) e a fixação do subsídio de alimentação em 8,5€/dia.
A empresa tem todas as condições financeiras para melhorar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço, trabalhadores agora reconhecidos como essenciais para o País, mas que se mantêm com baixos salários, e com ritmos desumanos nos locais de trabalho.
Os trabalhadores da LIDL merecem ser reconhecidos
São eles que mantêm a empresa a funcionar, e a dar lucros, mesmo durante a pandemia.
A recompensa não pode ser só com palmadinhas nas costas, quando as hà.
Tem de se reflectir no justo aumento dos salários e na valorização de quem leva a empresa para a frente.
Os trabalhadores exigem o aumento das cargas horárias, para, no mínimo, de 32 horas semanais.
O Lidl “usa e abusa” do recurso a cargas horárias inferiores a 20 horas semanais, com disponibilidade para trabalhar em qualquer horário, inviabilizando a possibilidade destes trabalhadores terem outro emprego e assim complementarem o seu rendimento mensal.
Estes trabalhadores, têm salários mensais inferiores ao Salário Mínimo Nacional.
A Luta vai continuar também relativamente a todas as outras matérias inscritas no Caderno Reivindicativo decidido pelos trabalhadores e que até ao momento não foram aceites pela empresa.
Face à ausência de resposta do LIDL, para negociar o Caderno Reivindicativo de 2021 dos Trabalhadores, o CESP vai pedir intervenção do Ministério do Trabalho, para agendamento da respectiva reunião.
FONTE: CESP