MARTIN GRUPO RUIZ
A cada dia que passa se torna mais evidente a estratégia de aplicar condições de horários desregulados, assentes em pressupostos que nada têm a ver com a realidade do Setor Privado de Passageiros no nosso país.
Na reunião com os representantes da empresa, o STRUP não colocou em causa as informações ali transmitidas, porque partiu do princípio que a Martin estaria de boa fé!
O conteúdo da reunião no passado dia 18 de junho abria um espaço de entendimento quanto ao Salário Base de 750€ igual para todos, bem como o Subsídio de Alimentação 7,20€, não discriminava, segundo o que nos foi transmitido!
Regras são regras
Que sobre as chapas de serviço, os horários seriam corrigidos tendo presente que o CCTV ANTROP não permite mais de 5h de trabalho seguidas, e em situações pontuais poderá ir até às 6h (avarias, espera, acidente...), mas que não são obviamente previstas em escala. Que nas chapas de serviço seriam corrigidos os tempos de preparação de acordo com o CCTV ANTROP, que prevê um mínimo de 15 minutos para outras tarefas, sendo que 10m desse tempo deve ser dado no início do serviço.
E que pegar e ou largar o serviço se faz no local de trabalho, garantido que o trabalhador tem condições para tomar uma refeição, e tem garantia de se deslocar dentro do horário de trabalho, e transporte fornecido pela empresa. Que sobre os acordos que prevê alargamentos de horários do período de refeição, ou
horários seguidos, seriam de adesão voluntária!
A Cambalhota Confrontados com as questões que nos foram retratadas pelos trabalhadores durante o dia de ontem e hoje, o responsável deu o dito por não dito, dizendo que a empresa impõe aos trabalhadores que
terão que aderir ao dito acordo por escrito para virem a receber a atualização de 15€ no salário, bem como o acréscimo em 2,20€ /dia do subsídio de refeição. Ora esta é uma clara alteração ao compromisso que assumiram no dia 18 de junho perante os representantes do STRUP!
Fonte: S.T.R.U.P.