O SinTAF — Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, apresentou um Aviso Prévio de Greve para o dia 9 de Agosto, juntando os seus próprios motivos a outras Estruturas de Trabalhadores:

  • Pela defesa e aplicação do AE-SinTAF/CGD em vigor desde 29 de Dezembro de 2006;
  • Por Justos Aumentos Salarias expressos na Tabela Salarial proposta pelo SinTAF;
  • Contra o Assédio reiterado aos Trabalhadores;
  • Contra os Encerramentos de Agências e a destruição de Postos de Trabalho;
  • Pela defesa da CGD, como instrumento Financeiro Público ao serviço do País cumprindo o dever de Serviço Público Bancário em todo o território Nacional;
  • Pela Defesa dos Serviços Sociais dos Trabalhares da CGD (SSCGD).

Independente de qualquer desculpa que ouças, ou que te façam chegar para não fazer greve neste dia, tal

COMO:

  • É segunda-feira... Serve só para fazer ponte... Logo em Agosto que estamos de férias...
  • Agora que estamos todos em teletrabalho... Há sindicatos que não (/nunca) vão aderir...
  • Agora que o Dr. Paulo Macedo já anunciou quais os sindicatos para negociar em Setembro... Etc...

Estas e outras desculpas só enfraquecem a tua posição, só servem para a Administração e os seus apoiantes, te acusarem de falta de união e entendimento.

Nada mudou para melhor nos últimos 4 anos, os aumentos tidos foram á tua custa e ao ritmo de trabalho que te impuseram. Onde está o justo reconhecimento para todos os trabalhadores, incluindo-te.

Não vives de frases feitas, nem da gratidão alheia ("A gratidão é para elas"; Dr. Paulo Macedo, Personalidade do ano). Tal como as desculpas se evitam, a gratidão e palmadinhas nas costas, são desculpas de mau pagador...

O trabalho e o esforço têm de ser pagos a todos os trabalhadores, porque todos contam e todos são pessoas, chega de prémios só para "pessoas certas", alguns poucos habitualmente os mesmos, "os agraciados".

O SinTAF já pediu a conciliação junto da DGERT (Ministério do Trabalho), perante o autismo e violação da Lei pela CGD, em relação ao AE-SinTAF/CGD como se houvesse um novo "dono disto tudo".

FONTE: SinTAF