20211209Amarsul plenario 1No plenário geral realizado ontem no ecoparque de Palmela, onde está instalada a sede da Amarsul, os trabalhadores definiram cinco pontos para um acordo, numa resolução que foi entregue em mão no edifício da administração e na qual se exige resposta patronal até dia 20.

Os trabalhadores da Amarsul (empresa do Grupo EGF, detido maioritariamente pela Mota-Engil), organizados no SITE Sul e no STAL, reuniram-se ao ar livre, no interior do ecoparque, para analisarem a forma como decorreram os cinco dias de greve, entre 29 de Novembro e 3 de Dezembro, e para, à luz das posições da administração, definirem novos passos a dar nos próximos dias.

Na resolução aprovada no final da discussão, os trabalhadores exigem:

• Uma resposta positiva e urgente da administração ao Caderno Reivindicativo;

• O aumento imediato dos salários, com retroactivos a Janeiro de 2021, e de outras prestações pecuniárias (nomeadamente, os subsídios de refeição e de transporte), num valor que reponha o poder de compra perdido nos últimos anos;

• A atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico;

• O fim dos vínculos precários, garantindo que a cada posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efectivo;

• O respeito integral pelo Acordo de Empresa em vigor.

Foi decidido dar à administração um prazo, até ao final do dia 20, para que seja dada uma resposta positiva.

Os trabalhadores mandataram a Comissão Intersindical para, findo este prazo, prosseguir, desenvolver e ampliar todas as formas de luta, incluindo a greve, que se mostrem necessárias para a satisfação das suas justas reivindicações.

Fonte: Fiequimetal