A Fiequimetal considera que passar a proposta salarial de 0,6 para 0,8 por cento, como fez a administração da EDP, constitui uma afronta aos trabalhadores e justifica uma ainda maior mobilização para a jornada de luta de dia 6, com greve e concentração na sede da empresa, em Lisboa.
Regatear décimas de ponto percentual, para os salários dos trabalhadores, contrasta com os 600 milhões de lucros e os dividendos que os accionistas vão receber.
Numa informação ontem emitida, a federação acusa a administração da EDP de continuar a pretender uma redução de rendimento dos trabalhadores e a redução da diferença entre os salários praticados no grupo e o salário mínimo nacional.
Uma empresa com a envergadura e o prestígio da EDP deveria, pelo contrário, valorizar e estimular aqueles que, na realidade, são o seu melhor activo.
Vamos à luta!
A Fiequimetal mantém neste processo negocial uma postura construtiva, empenhada em alcançar um acordo favorável aos trabalhadores. Mas, nesta situação, a única atitude a tomar é manter a greve convocada para dia 6, em todas as empresas do Grupo EDP, e reforçar o apelo à participação na concentração marcada para as 10h30 desse dia junto da sede, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa.
Os trabalhadores vão mostrar a sua indignação, à mesma hora que se realiza a assembleia anual de accionistas.