Face aos problemas dos enfermeiros na região e aos pedidos urgentes de reunião, as administrações do Centro Hospitalar Universitário Algarve e da ARS Algarve não responderam.
Durante abril os enfermeiros manifestaram-se semanalmente junto aos Hospitais de Portimão e de Faro, ARS Algarve e Ministério da Saúde.
Foi entregue um abaixo assinado com um milhar de assinaturas a exigir a justa e prometida progressão salarial.
As ausências de respostas e o agravamento dos problemas levou à radicalização das formas de luta.
A greve que se realiza amanha, 5 de maio, entre as 8 e as 24 horas é da responsabilidade exclusiva das administrações do CHUA e ARS Algarve.
Os problemas agravam-se, o recurso a trabalho extraordinário é diário, as exigências aumentam, mas não as soluções.
As administrações algarvias, afinal, por ineficácia ou incompetência não reconhecem o capital humano que faz os serviços funcionarem.
Mais detalhes sobre os problemas e sentimento dos enfermeiros amanhã em conferência de imprensa às 11 horas à porta do Hospital de Faro.
FONTE: SEP