Mais uma vez, agora devido à sucessão de incêndios florestais, a E-Redes (Grupo EDP) activou os estados de «alerta» e «prevenção» do seu sistema POAC-RD e, mais uma vez, os trabalhadores não foram pagos pela disponibilidade para a garantia deste serviço, protestou a Fiequimetal, que exige a correcção desta prática patronal.
«Pagar o POAC-RD é uma exigência», destaca a federação, num comunicado em distribuição aos trabalhadores da E-Redes (a redenominação da EDP Distribuição, ocorrida no final de Janeiro de 2021).
Perante mais uma época de incêndios, os trabalhadores da E-Redes voltam a desempenhar o importante papel que lhes cabe, nomeadamente na resolução das avarias.
E mais uma vez, devido a esta situação, foram activados os estados de «alerta» e «prevenção» do POAC-RD (Plano Operacional de Actuação em Crise – Redes de Distribuição). E, como em situações anteriores, os trabalhadores não foram pagos pela disponibilidade exigida.
Ora, se a administração da E-Redes não paga, nenhum trabalhador é obrigado a estar disponível, alerta a Fiequimetal. Se quer as equipas prontas, deve pagar pela disponibilidade que os trabalhadores entregam à empresa!
O POAC tem de ser pago e esta situação não pode continuar a acontecer, sublinha a federação, reafirmando que os trabalhadores podem contar com os seus sindicatos (SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte) para se defenderem nesta causa.
No comunicado assegura-se que será feito o que estiver ao alcance, para que fique salvaguardado que o trabalho seja pago, sempre que activado este serviço.
O POAC-RD, como a federação acusou na altura da sua criação, é uma forma de exigir disponibilidade sem respeitar o Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) e tapando a falta de recursos.
Fonte: Fiequimetal