Sobre a Greve dos Trabalhadores da Administração Pública Regional e Central na Região Autónoma dos Açores de 14 de Outubro
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas vem através deste comunicado desmentir a contra-informação que circula nos locais de trabalho para desmobilizar a greve. Pretendemos assim, reforçar a convocatória e apelar a todos os trabalhadores da Administração Pública Regional e Central a sua adesão à Greve no dia 14 de Outubro de 2022.
Reafirmamos e mantemos a Greve nos Açores para todos os trabalhadores da Administração Pública Regional e Central para dia 14 de Outubro porque os avanços do Governo Regional após o anúncio desta greve não foram suficientes para trazer dignidade e poder de compra aos trabalhadores da Administração Pública. É perpetuada a atitude do Governo Regional em questões laborais, às quais demonstram uma postura arrogante e discriminatória. Considerando, que os membros do executivo continuam sem aceitar discutir e resolver os problemas dos trabalhadores que estão sob a sua tutela, o que afecta o desenvolvimento da região, reafirmamos que, face a esta postura e falta de vontade governativa, não resta alternativa aos trabalhadores da Administração Pública açoriana de lutarem pela melhoria das suas condições de trabalho e pelos seus direitos.
Assim, apelamos a todos os trabalhadores que se juntem à Greve dos Trabalhadores da Administração Pública Regional e Central na Região Autónoma dos Açores de 14 de Outubro, unam-se e lutem:
- Pela valorização e reforço de todos os serviços públicos da Administração Pública Regional;
- Pelo Aumento da Remuneração Complementar para 100 euros;
- Pela reposição das carreiras profissionais na Administração Pública e respeito pelos acordos celebrados;
- Pela correção da Tabela Remuneratória Única;
- Pela revogação do SIADAPRA;
- Pelo fim da Precariedade, integrando todos os trabalhadores dos Programas Ocupacionais que exercem funções permanentes nos serviços públicos regionais;
- Contra a postura arrogante e discriminatória do Governo Regional.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas