A publicação do Relatório de Monitorização da Segurança de Abastecimento do Sistema Eléctrico Nacional vem mostrar como a Fiequimetal, os sindicatos e os trabalhadores tinham razão, quando contestaram o encerramento das centrais termoeléctricas de Sines e do Pego e quando exigiram a sua reabertura.
Para a Fiequimetal, as duas unidades de produção eléctrica alimentadas a carvão devem ser recolocadas em situação de prontidão, pelo menos, até que estejam acauteladas todas as necessidades fundamentais para um aprovisionamento de electricidade estável e seguro, a preços (tarifas) que sejam suportáveis pelos trabalhadores, pensionistas e reformados, e que viabilizem as actividades económicas sobrecarregadas com explosões inflacionárias.
Só quando as empresas energéticas estratégicas, nomeadamente a REN, a EDP e a GALP, estiverem na esfera da gestão pública, serão retomadas todas as condições de soberania, recorda-se numa nota à comunicação social emitida hoje.
Entretanto, acrescenta a federação, é necessário que o Governo tome medidas que acautelem o presente e o futuro, afastando o mais possível os riscos acrescidos inerentes à instabilidade que se vive no plano internacional, fazendo-o com os olhos postos nos interesses nacionais e não nos interesses do imperialismo bélico.