Logo no início da última sessão negocial do ACT da Altice Portugal, na sexta-feira, a Frente Sindical fez o enquadramento da situação e sublinhou de forma crítica toda a postura dos negociadores da empresa, que se recusam a ver a realidade e a desvalorização gritante dos salários desde a chegada da Altice à PT.

Todas as proposta da Frente Sindical têm sido recusadas sem qualquer justificação séria, senão vejamos alguns pontos da nossa proposta:

• Aumentos na tabela salarial com um valor mínimo de aumento que reponha o poder de compra perdido em 2022. Resposta da empresa, NÃO.

• Atualização de todas as cláusulas de expressão pecuniária com o valor mínimo que faça face ao aumento do custo de vida. Resposta da empresa, NÃO.

• Alargamento das diuturnidades a todos os trabalhadores abrangidos pelo ACT (as diuturnidades actualmente são uma cláusula ressalvada do AE da PTC e só se aplicam aos trabalhadores que estavam abrangidos por este regime à data de entrada em vigor do Acordo Colectivo de Trabalho, 27/12/2011). Resposta da empresa, NÃO.

• Alargamento do Âmbito do ACT a todas as empresas da Altice em Portugal. Resposta da empresa, NÃO.

• Redução do horário de trabalho e aumento dos dias de féras. Resposta da empresa, NÃO.

• Reposição do valor do trabalho suplementar para os valores antes da Troika. Resposta da empresa, NÃO.

• Movimento de evolução profissional (progressão ou promoção) para todos os trabalhadores que estão há 5 ou mais anos sem qualquer evolução profissional. Resposta da empresa, NÃO.

• Pagamento de um valor diário para compensar o acréscimo de despesas em Teletrabalho. Resposta da empresa, NÃO.

• Suspensão das alterações unilaterais nos Planos de Saúde da Altice que a Altice impôs a partir de 1 de janeiro de 2023. Resposta da empresa, NÃO.

Fonte: Fectrans