Os trabalhadores da Silopor reunidos em plenário, na sexta-feira, em frente ao Ministério das Finanças, decidiram continuar com a sua luta e, na resolução aprovada, decidiram voltar à greve no dia 20 de Fevereiro.
RESOLUÇÃO
É URGENTE A REVISÃO DO ACORDO DE EMPRESA PARA TODOS OS TRABALHADORES DA SILOPOR
Desde 2009 que o Acordo de Empresa para os Trabalhadores da Silopor não sofre qualquer revisão.
Em 2022 a Comissão Liquidatária, por acto de gestão, decidiu actualizar os valores da tabela salarial em 0,9%.
Neste período a inflacção acumulada é superior a 22% e o Salário Mínimo Nacional subiu 310 euros.
É visível a enorme desvalorização dos salários e das carreiras profissionais de todos os trabalhadores da Silopor, o que não é aceitável.
Para piorar a situação o despacho orientador do Ministério das Finanças, para actualização dos salários dos trabalhadores das empresas do sector empresarial do Estado em 2023, sem que nada o justifique, exclui os trabalhadores da Silopor, isto é, o Ministério das Finanças considera que a Silopor, apesar dos sucessivos resultados positivos anuais que revertem na totalidade para os cofres do Estado, não podem e não devem ter qualquer aumento dos seus salários.
Uma posição inaceitável do Ministério das Finanças e do Governo que os trabalhadores da Silopor e o CESP não aceitam
Os trabalhadores da Silopor, reunidos em plenário no dia 10 de Fevereiro de 2023, junto ao Ministério das Finanças exigem:
1º Que o Ministério das Finanças e o Governo emende rapidamente, e com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2023, a orientação e autorize a comissão liquidatária a negociar a revisão do AE;
2º O aumento dos salários de todos os trabalhadores da Silopor em 10%, no mínimo 100 euros.
Lisboa, 10 de Fevereiro de 2022
Fonte: CESP