GREVE DOS ENFERMEIROS DA ARSLVT
17 DE FEVEREIRO de 2023
(8h00/24h00)
CONCENTRAÇÃO ÀS 11H
(junto à ARSLVT)
O Conselho Directivo (CD) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) não marca reunião com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), não cumpre a Lei, ao não comunicar os Pontos relativos à Avaliação do Desempenho, que permite a consequente Remuneração dos enfermeiros, assim como a correção de muitas injustiças.
O SEP enviou dois pedidos de reunião ao CD da ARSLVT a 30 de novembro - com fundamentação jurídica que suporta o pagamento dos devidos retroativos desde 2018 - e outro pedido a 22 de dezembro de 2022. Ambos sem resposta.
A ARSLVT é uma das 6 Instituições do país que inadmissivelmente ainda não agendaram reunião com o SEP, nem resolveram as referidas situações problemáticas dos enfermeiros!
Assim, no próximo dia 17 de fevereiro os enfermeiros dos centros de saúde, DICAD e Serviços Centrais estarão em greve, a denunciarem publicamente e a lutarem designadamente, por:
· Correta e legal operacionalização da aplicação dos Pontos aos enfermeiros e os correspondentes reposicionamentos remuneratórios, de todos os enfermeiros;
· Justo e legal pagamento dos retroactivos em falta desde 2018.
· Transição para a Categoria de Enfermeiro Especialista de todas as enfermeiras que inadmissivelmente não transitaram, pelo legítimo exercício dos seus direitos de Parentalidade;
· Vinculação de todos os enfermeiros que atualmente se encontram em “situação precária”;
· Admissão de mais enfermeiros, em conformidade com as necessidades assistenciais e que permita, nomeadamente, que todas as famílias tenham o seu Enfermeiro de Família;
· Abertura de concurso para fixação de todos os Enfermeiros em Mobilidade;
· Manutenção do Período Normal de Trabalho semanal de 35 horas, em todos as unidades da ARSLVT;
· Admissão de outros profissionais, para prossecução de funções de suporte à prestação de cuidados (assistentes operacionais, motoristas, etc.).
A responsabilidade desta greve é da ARSLVT e do governo, que desde 2018 não cumprem a legislação, com graves prejuízos para os enfermeiros, que apesar das injustiças sempre estiveram e estão, ao lado dos seus utentes!
Fonte: SEP