Após a realização ontem, do grandioso plenário no auditório do SITAVA com muito mais de uma centena de presenças, temos que, em primeiro lugar, saudar calorosamente os trabalhadores da CATERINGPOR e, principalmente, aqueles que, corajosamente, cumpriram a greve de quatro horas, que estava decretada, e se deslocaram pelos seus próprios meios para estarem presentes no referido plenário.

Foi uma reunião que durou mais de três horas, e onde todos falaram livremente, dizendo aquilo que calam todos os dias, chegando a ouvir-se da plateia e de vários participantes, a expressão “aqui posso falar à vontade”

Das dezenas de intervenções produzidas, muitas com denúncias de atitudes prepotentes e discriminatórias a roçar o assédio, uma ideia foi comum a todas elas, afirmando que se vive na empresa um clima repressivo que está a degradar progressivamente o ambiente de trabalho. Outro tema incontornável centra-se na necessidade de termos um Acordo de Empresa. Este é um anseio comum a todos os trabalhadores e em boa verdade o SITAVA não entende porque é que ainda não começamos esse trabalho.

Como conclusões do plenário, ficou o SITAVA de elencar todas as preocupações levantadas, e com elas elaborar uma ordem de trabalhos, que levaremos à reunião já agendada para o dia 1 de março.

O SITAVA está presente em todas as empresas e em todas elas mantém relações cordiais com as administrações. Esperamos que a próxima reunião que, como informamos anteriormente, se vai realizar no dia 1 de março, marque também na CATERINGPOR, o início desse relacionamento cujos únicos beneficiários serão os trabalhadores.

Fonte: SITAVA