Para exigir resposta patronal prossegue greve na BarbotNo actual momento difícil, os trabalhadores das Tintas Barbot precisam de respostas às suas mais que justas reivindicações, e não de disponibilidades futuras e de palavras de louvor. Por este motivo, voltam a fazer greve hoje.

A greve, primeira nesta empresa de Vila Nova de Gaia, foi decidida por unanimidade, num plenário de trabalhadores realizado a 18 de Abril.

Isto, como referiu o SITE Norte no comunicado que anunciou o início da greve, mostrou bem o enorme descontentamento que se vive no seio dos trabalhadores, devido aos valores dos aumentos salariais decididos e aplicados em Janeiro pela administração.

Após a greve estar convocada, a parte patronal apressou-se a marcar uma reunião com o sindicato, para 28 de Abril. Mas a administração não trouxe nenhuma proposta concreta, para ir ao encontro das reivindicações.

Há uma semana, durante a hora de greve e concentração, em protesto, no exterior da fábrica, a produção parou.

A greve está convocada para todas as quartas-feiras, até ao final deste mês, decorrendo também uma greve a todo o trabalho suplementar.

Está nas mãos da administração da Barbot a solução do conflito.

Com unidade e firmeza, a luta dos trabalhadores deixa claro o apoio às reivindicações:


— Um aumento salarial mínimo de 55 euros, a acrescer à actualização já realizada;
— Igualar os valores do subsídio de alimentação de todos os trabalhadores, com efeitos imediatos;
— Atribuir o dia de aniversário do trabalhador, nos moldes propostos no caderno reivindicativo.

FONTE: Fiequimetal