fenprof bandeiras50 Anos após a data libertadora do 25 de Abril, não raras vezes,
inala-se um bafiento cheiro a fascismo que chega do Ministério da Educação!

 

- Em Gondomar, foi instaurado um processo disciplinar à diretora de uma escola, alegadamente por ter permitido a afixação de uma faixa junto à entrada.

- Em algumas escolas, há professores que ainda aguardam que lhes seja retirada a falta injustificada e/ou arquivado o processo disciplinar instaurado por terem feito greve em 17 de março, no âmbito da Administração Pública, alegando as direções que são ordens da DGEstE/ME e o ministro, conhecedor do facto, não resolve o problema.

- Há escolas em que se tenta impedir a entrada do Sindicato para contactar com os professores, obrigando à apresentação de queixa à polícia.

- Há escolas em que é recusado um espaço destinado a Placard Sindical, como a lei obriga.

- Em diversas ações de rua que não provocam qualquer tipo de incómodo ao trânsito, nem delas resulta a prática de atos ilegais, que não seja protestar contra as políticas e os seus promotores, os dirigentes sindicais são identificados e, por vezes, obrigados a prestar declarações na polícia.

- Não obstante saber serem ilegais os serviços mínimos em dia de greve de professores, o ME impô-los ao longo do último ano, recorrendo à vergonhosa cumplicidade dos colégios arbitrais constituídos na DGAEP e ameaçou os sindicatos com declaração de ilegalidade quando os pré-avisos respeitavam menos de 10 dias úteis, apesar de a lei só obrigar a 5.

Como se confirma pelos exemplos, 50 anos após a data libertadora do 25 de Abril, não são raras as vezes em que se inala um bafiento cheiro a fascismo. A FENPROF estará sempre ao lado dos que lutam pela Liberdade e não deixam que nódoas saudosistas apaguem a sua chama Democrática.

Fonte: FENPROF

Comunicado do Sindicato dos Professores do Norte

Comunicado dos professores do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis (Gondomar)