Os médicos iniciaram hoje uma greve de dois dias, convocada pela FNAM. Esta tarde realizam, também, uma manifestação frente ao Ministério da Saúde, a partir das 15:00 horas, em defesa da carreira médica e do SNS. Uma delegação da CGTP-IN, conduzida pela secretária-geral, Isabel Camarinha, estará presente nesta manifestação.
Avanços têm que se traduzir numa proposta concreta e transversal para todos os médicos
O Ministério da Saúde mostrou abertura para recuar nas suas intenções, falta agora avançar numa proposta que incorpore as reivindicações dos médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A concretização de um acordo está nas mãos de Manuel Pizarro. Assinalamos o aparente aproximar de posições, mas não nos deslumbramos sem que haja garantia de igualdade para todas e todos os médicos, em termos salariais e de condições de trabalho, sem perda de direitos e sem colocar em risco a segurança de médicos e utentes. Assim, mantemos a greve de 17 e 18 de outubro e a manifestação de dia 17, às 15h, no Ministério da Saúde, para que a defesa da carreira médica e do SNS sejam uma realidade.
De forma a garantir que as promessas, desta feita, se cumprem, e não ficam pelas intenções apresentadas em slides e previamente divulgadas à Comunicação Social, convidamos para a manifestação o Sindicato Independente dos Médicos, os Médicos em Luta e a Ordem dos Médicos, para que, em unidade, continuemos a exigir um programa capaz de concretizar, de uma vez por todas, a fixação de médicos no SNS.
Estaremos presentes na reunião agendada pelo Ministério da Saúde na próxima quinta-feira, dia 19, às 15h30, para, de boa fé, com a expectativa de poder celebrar um acordo histórico, à altura de salvar a carreira médica e o SNS.
Sabemos que não há SNS sem médicos, que somos os médicos de toda a população, pelo que continuaremos a lutar por um SNS universal, acessível e de qualidade.
Fonte: FNAM