Ontem à tarde, realizou-se uma reunião com a administração da CP, onde esta explicou o acordo que anunciou num comunicado distribuído pelos trabalhadores da empresa na noite da passada sexta-feira.

Nesse comunicado, amplamente divulgado pela comunicação social, os trabalhadores eram informados da obtenção de um acordo sobre o regulamento de carreiras com uma determinada organização sindical e que o mesmo era extensível a todos os trabalhadores.

Os valores avançados foram o de uma actualização intercalar de 1,5% e mais 0,88€ no subsídio de refeição, passando este para 9,20€, com efeitos a 1 de Agosto de 2024, mas acabaram por dizer que a extensão aos restantes trabalhadores estava condicionada a que estes aceitem as restantes propostas de polivalência de funções, com a manutenção, no essencial, da estrutura salarial existente com retirada de índices na base e acrescento de um no topo e a retirada da proposta de redução dos tempos de permanência.

Lembrámos a administração que foi ela que escreveu o comunicado e nesse está afirmado que o acordo referido era extensível a todos os trabalhadores, e não referia contrapartidas, pelo que só se pode entender que os responsáveis administração/governo não têm nenhum respeito pelos trabalhadores da CP e apenas procuram dividir para atingirem os seus fins.

Anunciaram que amanhã nos apresentarão um documento com pequenos acertos e depois realizar-se-á uma nova reunião.

Ao final da tarde realizou-se uma reunião com as diferentes organizações da CP (as que estiveram na greve de dia 28, tendo-se alargado o convite a outras) e da IP, mais as Comissões de Trabalhadores destas duas empresas, tendo sido definidas algumas linhas de trabalho que serão anunciadas o mais breve possível.

Fonte: Fectrans