O Conselho de Administração(C.A.) da Carris, em véspera de greve, anunciou que decidiu atribuir um prémio de “excelência aos tripulantes”, em que ficamos a saber que para o C.A. há trabalhadores de 1ª, 2ª e 3ª.
De 1ª, os que mesmo doentes ou confrontados com a morte de um familiar iriam trabalhar para serem considerados excelentes, mesmo que com isso colocassem a sua segurança e a de terceiros em causa.
De 2ª os que perante situações perfeitamente justificadas, utilizam os direitos consagrados no AE.
De 3ª todos os outros trabalhadores, que não sendo “tripulantes”, “jamais serão considerados excelentes.
O “rei-vai-nu”. A táctica é por demais conhecida. Em véspera de mais um processo de luta, que o C.A. percebe terá uma enorme adesão dos trabalhadores, aposta na divisão e na compra da dignidade de cada um.
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