Trabalhadores da saúde expressam com convicção a exigência da semana de trabalho de 35 horas
Com uma adesão à greve entre os 80 e os 90 por cento, os trabalhadores da Saúde expressaram de forma bem convicta, a exigência da consagração da duração de trabalho nas 35 horas semanais e do cumprimento da lei, na regulamentação dos horários, com uma adesão à greve de 24 horas, que se situa entre os oitenta e os noventa por cento.
Sujeitos, nos dias anteriores, às mais variadas pressões para não aderirem à greve, levadas a cabo pelos conselhos de administração dos serviços de Saúde, qual "dignos"representantes do Governo, os trabalhadores da Saúde, responderam com redobrada vontade, ao aderirem a esta greve convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Nos hospitais e centros de saúde, bem como noutros serviços ligados ao Ministério da Saúde, os trabalhadores das carreiras de assistente técnico, assistente operacional, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica, não compareceram ao serviço, fazendo com que em muitos locais, as urgências funcionem apenas com os serviços mínimos e os outros serviços não essenciais estejam encerrados.
Em todo o País, designadamente, nas grandes unidades hospitalares, os níveis de adesão à greve, quer no turno da noite, quer no da manhã, que ainda decorre, cifraram-se entre os 70% e os 100%, nos serviços de urgência, internamento, especialidades e apoio.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, saúda todos os trabalhadores que aderiram a esta greve e exorta-os a prosseguirem a luta pelas 35 horas semanais de trabalho, pela regulamentação dos horários, pelo direito à carreira, contra a precariedade e pela estabilidade de emprego e em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
O Gabinete de Informação da FNSTFPS