Os últimos dois anos foram marcados pela degradação da situação económica e social, em virtude da pandemia e do acumular de décadas de uma política que fomenta a exploração, gera desigualdades e pobreza, promove a precariedade, perpetua os baixos salários e propicia a desregulação dos horários de trabalho. Uma política assente numa fiscalidade injusta que sobrecarrega os rendimentos do trabalho para isentar os do grande capital, pautada por um baixo investimento público.
Esta realidade, que caracterizámos no XIV Congresso, foi acentuada e agravada pelas consequências económicas e sociais do surto epidémico que, a somar à insuficiência e desequilíbrio das medidas do governo, tornaram ainda mais prementes as prioridades que então definimos.