As comemorações serão lideradas por duas agências da ONU: a Organização Meteorológica Mundial, OMM, e a entidade para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, que pela primeira vez assinala este o Ano Internacional para a preservação dos Glaciares.

O tema adoptado pelas Nações Unidas para o "Dia Mundial da Água", é a preservação dos Glaciares, e tem o objectivo de aumentar a consciencialização para o papel vital dos glaciares, do gelo, da neve para o sistema climático e o ciclo da água, bem como, as consequências sociais, económicas e ambientais dessas mudanças na criosfera da terra.

Os impactos do derretimento acelerado devem ser vistos como sinais de alerta para que os decisores políticos e as sociedades, criem medidas para combater o aumento da temperatura global e unam forças para conservar o recurso mais precioso que temos, criando medidas para enfrentar a crise global da água que visem economizar e melhorar o acesso á água potável e, apoiar a realização do ODS6 (Objectivo Desenvolvimento Sustentável) até 2030.

Aproveitar também, para promover o investimento nos benefícios das energias renováveis baratas e limpas beneficiando assim a economia, os trabalhadores e o povo; com custos de vida mais baixos, e melhor saúde, segurança energética, soberania, aumento dos salários, energia barata e acessível indispensável para o bem-estar humano, para a Agricultura, sector Industrial e os ecossistemas.

No plano nacional, os sucessivos governos PS, PSD e CDS têm aprofundado a transformação da água num bem mercantilizável e instrumento de acumulação de lucro.

O acesso universal à água em Portugal, foi um direito conquistado com a Revolução de 25 de Abril de 1974, reafirmando a CGTP-IN que a água é um bem público e um direito humano fundamental, cuja propriedade, gestão e provisão tem que estar por inteiro na esfera pública, com base em serviços públicos de qualidade, próximos das populações e subordinados à deliberação democrática.

 

DIF/CGTP-IN
Lisboa, 21.03.2025