Face à presente crise financeira a economia solidária está activa e sólida. Mas precisa de ser mais reconhecida e apoiada. Perante a falência do modelo neo-liberal, bem evidente na crise que gerou, com gravíssimas consequências que se fazem sentir com grande acuidade em cada dia que passa e sem que se vislumbre uma rápida saída.

 

Também motivados e mostrando o seu querer em contribuir para uma nova alternativa reuniram recentemente em Peniche várias organizações de Desenvolvimento Local e Social que em jeito de festa trataram de assuntos muito importantes para o desenvolvimento sustentável e participativo.

Foi há 15 anos que se realizou a primeira MANIFESTA. Este ano e pelo mesmo motivo mostraram o seu trabalho e renovaram novas perspectivas exprimindo que quer as múltiplas organizações, quer o que os cidadãos fazem pela valorização das comunidades locais, e na luta contra os problemas económicos sociais, culturais e ambientais, têm um outro futuro como meta.

As organizações cívicas e solidárias, disseminadas por todo o país assumem um papel activo, reconhecido nos seus territórios. No entanto, tarda o reconhecimento por parte do poder político central.

O resultado deste MANIFESTA ficou gravado por uma declaração “PENICHE’09”.

Esta declaração, foi aprovado em Conferência; com o título INOVAÇÃO SOCIAL NA RESPOSTA À CRISE- DESENVOLVIMENTO LOCAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA SEMPRE PRESENTES!

Da declaração constam várias propostas concretas mas realçamos somente alguns pontos: ficou bem claro o reforço dos vários compromissos assumidos nomeadamente no empenho da construção de soluções de mudança que respondam aos desafios da sociedade actual; as organizações cívicas e solidárias, disseminadas por todo o país; a convocação para abrir um movimento que conduza à criação de um Banco Ético, um Banco de tipo novo das e para as organizações da Economia Social e Solidária.

EM DIRECÇÃO À ECONOMIA SOCIAL SOLIDÁRIA
UM OUTRO MUNDO É POSSIVEL!