As provocações e ingerências dos EUA sobre o rumo de Gaza, agudizados com os comentários ameaçadores do presidente Trump, vão em linha com a prática de genocídio de Israel que os EUA têm apoiado.

A ameaça de limpeza étnica da faixa de Gaza, por parte do presidente dos EUA, só demonstram a vontade de continuar a política genocida e predadora de espoliação do povo palestiniano que dura há décadas e que agravou nos últimos 15 meses, que causou mais de 46 mil mortos, desalojou centenas de milhares de pessoas e causou danos incalculáveis. 
Cabe aos palestinianos e só a estes o decisão soberana sobre o seu território e o seu governo, tal como ditam as sucessivas resoluções da ONU.

O cessar fogo em vigor tem de ser permanente e cumprido em toda a Palestina, para que seja o início para uma paz duradoura no Médio Oriente. Paz que que exige o fim imediato da ocupação israelita do território palestiniano, o fim dos colonatos e a efectivação de uma Palestina livre, independente e soberana.

Crescem as razões que comprovam a necessidade e urgência de no dia 18 de Fevereiro, em Lisboa e no Porto, trazermos a força dos trabalhadores para exigir que o governo português seja uma força pela paz e soberania, de acordo com a Constituição da República Portuguesa e reconheça o estado das Palestina, livre e independente e lutar pelo fim da ocupação da Palestina, pelo cessar fogo permanente, pela paz no Médio Oriente.

INT/CGTP-IN
07.02.2025