O regresso dos bombardeamentos a Gaza, com a violação do acordo de cessar-fogo por parte de Israel, põe a nu uma vez mais a sua política sionista e genocida, apoiada pelos EUA, a UE e a NATO, que financiam, armam e apoiam a máquina de guerra Israelita.
Este ataque, que provocou mais de 400 mortos, é uma brutal escalada do genocídio que Israel leva contra o povo Palestiniano na Faixa de Gaza e que em pouco mais de um ano provocou a morte de cerca de 50 mil pessoas. Esta violação do cessar-fogo é mais uma prova do desrespeito de Israel pelo direito internacional, contra a qual o governo português tem o dever de se insurgir. Portugal tem o dever ser uma voz activa e consequente pelo fim da ocupação israelita e pelo reconhecimento do Estado da Palestina livre, soberano e independente.
Torna-se cada vez mais pertinente a participação activa dos trabalhadores e dos seus sindicatos na acções convocadas em conjunto com o CPPC, MPPM e Projecto Ruído o dia 30 de Março em Lisboa (15h Martim Moniz), Coimbra (15h Largo da Portagem) e Porto (16h Jardim Infante D. Henrique). Neste dia em que se assinala o Dia da Terra Palestina demonstraremos a solidariedade dos trabalhadores portugueses com o povo palestiniano. Importa assim mobilizar os dirigentes, delegados, activistas sindicais, trabalhadores, trazendo a sua solidariedade expressa nas faixas, pancartas e bandeiras dos seus sindicatos.
Vamos para a rua denunciar a os crimes de Israel e dos seus cúmplices, responsabilizar o governo português pela defesa do direito internacional e mostrar ao povo palestiniano que conta em Portugal com a solidariedade e a voz de quem trabalha.
INT/CGTP-IN
20.03.2025