IMG a0061Governo PSD/CDS mantém a linha da mentira e da manipulação

O número de postos de trabalho destruídos desde que o governo tomou posse é superior a 218 mil.

O emprego criado no 2º trimestre deste ano é ínfimo quando comparado com os mais de 1 milhão e 200 mil trabalhadores desempregados.

O Governo PSD/CDS bem pode tentar impingir a ideia que o pior já passou, que a taxa de desemprego baixou, mas a realidade mostra o oposto.

Os dados revelados pelo INE sobre a taxa de desemprego apontam para os 11,9% neste trimestre, mas nesta estatística não estão contabilizados os trabalhadores, onde se incluem muitos milhares de jovens em situação de subemprego, inactivos disponíveis para trabalhar e os milhares de trabalhadores desempregados ocupados nas chamadas medidas activas de emprego, como os Contratos Emprego-Inserção(CEI) e Estágios que estão a ser usados para substituir postos de trabalho permanentes.

A Interjovem/CGTP-IN, denuncia esta situação, pois os Contratos Emprego-Inserção, estágios e formações não são postos de trabalho. E condenamos a política que tem vindo a ser seguida, de verem nos jovens "carne para canhão".

Acresce, por outro lado, que apesar do pouco emprego criado, mais de dois terços corresponde a actividades sazonais onde impera a precariedade, com 65% a incidir nos sectores de serviços, hotelaria, restauração e comércio. Assim, é de prever que parte destes trabalhadores, a maioria jovens, voltem a cair de novo no desemprego.

A CGTP-IN estima que a taxa de desemprego e subocupação seja de 21,9%. E não nos podemos esquecer de meio milhão de trabalhadores que foram obrigados a sair do país, entre 2011 e 2014, em busca de emprego e melhores condições de vida.

Os sucessivos cortes na duração e nos valores do subsídio de desemprego, tem atingido em especial os jovens. São milhares os jovens trabalhadores em situação de desemprego a quem é negado o direito à protecção no desemprego.

Exigimos emprego e trabalho com direitos!

A saída deste governo já vai tarde. Mas não resolve mudar apenas as caras para que outros continuem a mesma política contrária aos interesses do país, dos jovens e dos trabalhadores em geral.

Os jovens trabalhadores não esquecem quem é que nos últimos anos tem seguido políticas contrárias às nossas aspirações e ao nosso futuro.

Afirmamos que é preciso tomar partido. É preciso tomar nas nossas mãos o nosso futuro e é preciso que seja agora!

A luta continua e vai-se intensificar! Lutar por uma política alternativa, de Esquerda e Soberana