8 Outubro
Antigo Governador civil do PSD, proprietário da Empresa RTS de pré-esforçados de Beja, não paga salários e manda trabalhadores para o despedimento  (10 h).

Os trabalhadores com salários em atraso da Empresa RTS de pré-esforçados de betão, do antigo governador civil de Beja, João Paulo Ramoa, estiveram hoje presentes na Marcha contra o desemprego.
Estes trabalhadores estão com três meses salários em atraso, sem receberem os subsídios de Natal e férias e o proprietário pretende encerrar a empresa em Beja e reduzir o número em Montemor mandando para o desemprego 11 trabalhadores, muitos deles com mais 30 anos casa.
Os salários em atraso são cada vez mais  frequentes, fruto da má gestão e das políticas de direita que ao longo dos anos destruíram o aparelho produtivo e que conduzem o país para níveis inaceitáveis de desemprego.
É também  contra estas políticas que a CGTP-IN esta a promover entre 5 e 13 de Outubro a Marcha contra o desemprego, pelo direito ao trabalho e trabalho com direitos.

A Vidigueira na Marcha contra o desemprego com a presença de Arménio Carlos
Era meio dia quando a Marcha contra o desemprego chegou à Praça da República, junto à Câmara Municipal da Vidigueira,  onde decorreram várias intervenções, nomeadamente, do Coordenador da União Sindicatos de Beja Casimiro Santos, do Presidente da Câmara Municipal da Vidigueira Manuel Narra e do Secretário-Geral da CGTP-IN Arménio Carlos.
Arménio Carlos aproveitou a ocasião para reafirmar as propostas da CGTP-IN para taxar o capital, nomeadamente, a taxa de 0,25% sobre as transações financeiras, a criação de um novo escalão de IRC para empresas com volume negócios superiores a 12,5 milhões de euros, a taxa de 10% sobre as mais valias e dividendos e o combate firme à fraude e evasão fiscal.
A estas propostas da CGTP-IN para taxar o capital, que apontam para uma receita de cerca 6 mil milhões de euros, o governo contrapõe mais uma vez para o ataque aos salários e direitos dos trabalhadores.
Só a luta dos trabalhadores e do povo podem acabar com esta política e este governo. Na Vidigueira centenas de populares, os trabalhadores do Município e os alunos e funcionários da Escola Profissional Fialho de Almeida contribuíram para chamar atenção para o inaceitável nível de desemprego que empurra para a miséria milhares de trabalhadores.


Num distrito com mais de 13 mil desempregados, vítima das políticas de direita que têm potenciado a desertificação e a emigração, a cidade de Beja acolheu a Marcha Contra o Desemprego que percorreu algumas das ruas principais, com uma forte participação do Movimento dos Trabalhadores Desempregados.

 

Marcha Contra o Desemprego - 7 Outubro - Baleizão

A Marcha passa por terras de Catarina Hoje como no passado a luta dos trabalhadores pelo direito ao trabalho e ao trabalho com direitos esteve bem presente na passagem da Marcha Contra o Desemprego da CGTP-IN por terras de Baleizão.

A Marcha Contra o Desemprego passou de manhã nas ruas de Moura, Pias e Serpa.
A manhã da coluna sul da  da CGTP-IN começou em Moura.

A coluna sul da Marcha Contra o Desemprego da CGTP-IN iniciou a manhã em Moura com uma concentração junto à Câmara Municipal, pelas 10 horas, com a intervenção de Luis Leitão e Casimiro Santos, dirigentes sindicais, e do Presidente da Câmara Municipal de Moura, Pós de Mina. Nestas intervenções foi defendida a necessidade de investir na produção nacional, nomeadamente, na agricultura. Investimento que criem emprego e substituam as importações pela nossa produção.
A Marcha percorreu as principais ruas da cidade de Moura, com grande participação popular, dirigindo-se depois para Pias.

Na Vila de Pias, a Marcha percorreu as principais ruas, sempre acompanhados pelo Grupo de Percussão "Pias a Bombar".

Ao fim da manhã a Marcha percorreu as ruas de Serpa, onde ocorreu uma concentração na praça do Município em que interveio Carlos Alves, Vereador da Câmara de Serpa, e José Augusto Oliveira, da Comissão Executiva da CGTP-IN, afirmado que a alternativa existe e passa por taxar o capital conforme consta das propostas da CGTP-IN devidamente fundamentada e apresentada ao Governo.
Basta de exploração e de roubo aos trabalhadores.
É preciso acabar com esta política e este governo antes que este governo e esta política acabem com o país.